Se o problema for só um elogio...
Se for apenas de um elogio que o superego do presidente da Câmara de Vereadores de Mossoró, Jório Nogueira, precisava, eu vou lhe dar: corajoso.
Coragem de rasgar a constituição, os princípios de impessoalidade que o seu cargo demanda e mostrar que está carente. Carente de elogios dos veículos de comunicação, que não estão fazendo o marketing pessoal e político de sua desastrosa administração.
Coragem de se portar com uma criança raivosa e falar tudo que pensa, sem nenhuma reflexão e desrespeitar instituições históricas, como é o caso da Uern.
Coragem de desafiar o povo mossoroense, a democracia estabelecida e mostrar a sua face de déspota.
Coragem ainda de admitir que não consegue conviver com o contraditório, como afirmou, usando outras palavras.
Coragem de mostrar que lhe falta inteligência emocional, que é primordial para quem ocupa um cargo público.
Coragem de mostrar que leva as questões públicas para o lado pessoal, como não deveria fazer um representante do povo.
Todavia, cada ato tem as suas consequências e Jório deve pagar por eles. Não se pode mais aceitar o modo ditador que ele comanda a casa. O povo mossoroense precisa protestar contra o despotismo desse representante público da cidade.
O mesmo moldes operantes também vale para o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior, responsável pelo corte de qualquer verba para os veículos de comunicação que considere adversários políticos.